sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

O Mundo da Gente

Olhar tentador
Arrepios arredios
Sussurros ardentes
O toque inocente
A cumplicidade excitante
Nostalgia tensa
Alegria latente
Frisson delicado
Dor veemente
Amor e delírio... a gente.

O que são ISSOS?




Seu lar anda sujinho? Preguiça de limpá-lo? Que tal um escovão desse para fazer a limpeza de sua casa rapidinho? Pois é, acontece que esse escovão aí não é para fazer limpeza não. É nada mais, nada menos que um puf em formato de escovão. Idéia genial né?



Vale lembrar que o puf escovão pode ser colocado em ambientes próximos à cozinhas e varandas, áreas de serviço ou até mesmo em quarto ou salas. A criatividade é o ingrediente perfeito a decoração de seu lar. Revire sua mente!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

A ORSSE ANTES DE SER DO BRASIL, É SERGIPANA

Ela nasceu na década de 80, há quase 30 anos, acanhada, esforçava-se para crescer e virar artista. Com passos lentos, ainda criança cambaleava, tropeçava e caía, mas naturalmente com sua vontade, se reerguia. Hoje, a jovem Orquestra Sinfônica de Sergipe crescida e encorpada, brilha e solta sua voz como ninguém. Suas interpretações explodem e ecoam nos orgulhosos ouvidos sergipanos. Sim, orgulhosos daquela tímida orquestra com dificuldades de caminhar, que floresceu em um cenário antes ríspido e hoje afável e criterioso da cultura em nosso Estado.


A ORSSE deixou todos os presentes boquiabertos em sua apresentação do dia 18 de junho de 2009, em comemoração ao ano da França no Brasil. A noite no Teatro Tobias Barreto cravou um marco na história de vida da sinfônica. Não apenas pela presença do regente e compositor françês, Michel Legrand digno de aplausos em pé. O mestre das batutas cantava com sua voz meiga ao dedilhar o piano, assim como regia a Orquestra Sinfônica numa astúcia excitante. A harpista Catherine Michel, também com suas mãos habilidosas, extraía sons delirantes de seu peculiar instrumento, numa leveza de algodão. Entretanto, outra cena de arrebatar olhos e ouvidos: os músicos da orquestra pareciam bailar no palco. O amor em uníssono pela música dos instrumentistas sergipanos inebriou os expectadores com suas impetuosas melodias. Um verdadeiro espetáculo!


Na certeza de que em sua primeira excursão nacional ocorrida há um mês, a Turnê Brasil, a Sinfônica Sergipana foi aclamada com respeito e serviu como um remédio para os tímpanos dos amantes da boa música, que tiveram o privilégio de ouvi-la. Mas o orgulho maior, é que o nosso Estado, pequeno geograficamente e tímido, ainda com poucas barreiras culturais, mostrou não para o turista, nem para outros Estados o que Sergipe tem de melhor, mas mostrou sim, a nós mesmos, sergipanos, a sua grandeza artística, o que por algumas vezes...duvidamos.


Sergipe, com a sua Orquestra Sinfônica, transborda cultura, exala sua arte, sua alma, seu sangue competente, persistente e que há alguns períodos de sua existência passou adormecida e sem consistência. A ORSSE está alcançando palcos nacionais e quem sabe não alcançará vôos internacionais? Seu gabarito é digno para isso, só lhe faltam oportunidades, mas estas virão no tempo certo, com o aprendizado certo. E sabe o que é melhor? É que porventura recursos financeiros, incentivos ou apoios culturais podem diminuir ou até faltarem, mas o exímio acervo de conhecimento e experiência que a nossa Orquestra Sinfônica de Sergipe tem, ninguém nos tira.




Plano Diretor de Aracaju ganha destaque em palestra


Por: TÍFFANY TAVARES


Aracaju passa por um momento delicado. O do desenvolvimento urbano desordenado sem as devidas coordenadas estabelecidas no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Sustentável – PDDUS, já que este se encontra em fase de adaptações. Um passado que atormenta até os dias atuais, a cidade que surgiu planejada a partir de e uma malha geometricamente semelhante ao tabuleiro de xadrez, cresce hoje praticamente sem restrições.


Dentre as conseqüências de uma história planejada, que não somente preocupam os profissionais da área, como toda a população, nascem problemáticas que não são poucas, a exemplo de edifícios erguidos sem os devidos recuos, calçadas irregulares que avançam as vias públicas, edificações construídas em manguezais, ruas e avenidas estreitas e uma zona de expansão, região sem infraestrutura adequada, sendo relegada aos interesses econômicos das construtoras. Além do conjunto de regras que rege a execução de projetos habitacionais, que precisam estar em concordância com os padrões adotados pelo Governo Federal.
A partir dessa situação, profissionais filiados ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Sergipe – Crea-SE realizaram palestra com o tema a “Importância do Plano Diretor na vida do Cidadão”. Na ocasião, o evento teve como palestrante a mestra e doutora em geografia, Vera Lúcia Alves França, representante do Crea-SE no Fórum em Defesa de Aracaju.


Vera com sua experiência em Geografia Urbana e Regional, explanou temas como crescimento urbano, desenvolvimento urbano, políticas públicas metropolização e desenvolvimento, abordou suas contribuições na discussão do Plano Diretor de Aracaju junto com a sociedade civil organizada. “O nosso objetivo é planejar ações para transformar o Plano Diretor de Aracaju como modelo nacional”, destaca a professora de geografia.


A geógrafa adiantou que já existem avanços na revisão trabalhada do Plano Diretor de Aracaju, mas é preciso que estes se consolidem. Ela pensa num Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Sustentável - PDDUS que priorize o sistema de transporte coletivo e que trate o trânsito caótico de Aracaju. Além de toda atenção para a zona de expansão da cidade diante de sua fragilidade ambiental, Vera acrescenta ainda, que para a região sejam proporcionadas melhores condições de drenagem.Para a arquiteta Isabella Aragão, que destacou a importância da discussão, é preciso uma definição de diretrizes para uma cidade mais justa, uma gestão democrática distante do monopólio político e das construtoras, com a devida valorização das potencialidades de Aracaju e por fim que o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Sustentável seja de fato, praticável.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

ARQUITETURA SUSTENTÁVEL: MODISMO OU NECESSIDADE?


*Tíffany Tavares
As questões de sustentabilidade chegaram ao enredo da arquitetura e do urbanismo de forma incisiva, trazendo novos paradigmas, no final da década de 1980 e início da década de 1990. E hoje, a sustentabilidade é o ponto mais que relevante no conceito de desenvolvimento.O desenvolvimento sustentável assegura que sejam supridas as necessidades presentes, sem comprometer futuras gerações a satisfazerem as necessidades de seu tempo. A prática da arquitetura segundo esses princípios é denominada Arquitetura Sustentável. Este termo está intimamente ligado a dois conceitos: ao meio ambiente e à energia; e ainda apóia-se sobre três pilares: deve ser socialmente justo, economicamente viável e preservar o meio-ambiente. Na arquitetura sustentável, é necessário destacar a eficiência energética d edificação, a correta especificação dos materiais, a proteção da paisagem natural e o planejamento territorial, além do reaproveitamento de edifícios existentes. Não se pode esquecer que a arquitetura, em seu caráter artístico, técnico e social, tem potencialidade para contribuir na mudança social para a sustentabilidade, para a coletivização dos processos urbanos. Hoje os edifícios são os principais responsáveis pelos impactos causados à natureza, pois consomem mais da metade de toda a energia usada nos países desenvolvidos e produzem mais da metade de todos os gases que vem modificando o clima. As abordagens arquitetônicas dos cenários ou planejamentos territoriais envolvem principalmente o uso de fatores naturais, como exposição à luz, para orientar a construção de edifícios de acordo com o caminho descrito pelo sol ou tornar as estruturas naturalmente ventiladas, aproveitando a direção natural dos ventos. Outra idéia de primordial importância é o planejamento do crescimento das cidades de forma a preservar áreas verdes e até mesmo criar ou ampliar essas áreas. A elaboração de um projeto de arquitetura na busca por uma maior sustentabilidade deve considerar todo o ciclo de vida da edificação, incluindo seu uso, manutenção e sua reciclagem ou demolição. O arquiteto e doutor em arquitetura ecológica Ken Yeang, afirma que é extremamente importante que o profissional da engenharia e arquitetura tenha em mente que todas as soluções encontradas não são perfeitas, sendo apenas uma tentativa de busca em direção a uma arquitetura mais sustentável. Com o avanço tecnológico sempre surgirão novas soluções mais eficientes. Para tanto, existem princípios básicos que conduzem um projeto arquitetônico a ser mais sustentável. São eles: Avaliação do impacto sobre o meio em toda e qualquer decisão, buscando evitar danos ao meio ambiente, considerando o ar, a água, o solo, a flora, a fauna e o ecossistema; Implantação e análise do entorno; Seleção de materiais atóxicos, recicláveis e reutilizáveis; Minimização e redução de resíduos; Valorização da inteligência nas edificações para otimizar o uso; Promoção da eficiência energética com ênfase em fontes alternativas; Redução do consumo de água; Promoção da qualidade ambiental interna e por fim, o Uso de arquitetura bioclimática. Há de se convir que um projeto sustentável, garante maior cuidado com as soluções propostas, tanto do ponto de vista ambiental quanto dos aspectos sociais, culturais e econômicos. O resultado final dessa nova arquitetura ecológica, verde e sustentável, proporciona grande vantagem para os clientes consumidores. Além de beneficiar o meio ambiente, garante o bem estar de seu usuário, e consequentemente ao profissional que projeta a arquitetura sustentável. A prática de sustentabilidade na arte da arquitetura pode ser ainda mais vantajosa, uma oportunidade que não pode ser desperdiçada. Esse nicho de mercado é hoje um diferencial, tanto é que já está se transformando em requisito, pois está dentro da necessidade urgente de melhores indicativos de qualidade de vida. Seus principais benefícios são: Redução dos custos de investimento e de operação; Imagem, diferenciação e valorização do produto; Redução dos riscos; Mais produtividade e saúde do usuário além de novas oportunidades de negócios no mercado atual.
Ecoprodutos ou Materiais Ecológicos
Ecoprodutos são todos materiais de origem artesanal ou industrializada, que sejam não-poluentes, atóxicos, benéficos ao meio ambiente e á saúde dos seres vivos, contribuindo para o desenvolvimento sustentável. Para saber se o material ou tecnologia é sustentável ou menos impactante é necessário responder algumas perguntas básicas: A matéria-prima é virgem ou reciclada? Como é extraída? É um recurso renovável? Qual é o processo produtivo? Apresenta baixo consumo de energia? E de água? O processo é poluente e gera que tipo de resíduos? O produto é poluente? Sua instalação, manutenção gera resíduos? Como é a logística de distribuição do produto? Consome muita energia? E a embalagem? Possui potencial de reciclagem ou de reuso? Possui algum tipo de certificação (tipo ISSO 14001) ou selo? Um material ecológico de destaque é o Bambu, uma matéria prima que serve para várias utilidades na construção civil. Embora o bambu possua uma força de tração paralela às fibras, similar a do aço, é mais leve que a madeira, o que o torna insubstituível em locais de difícil acesso, para vencer ousados vãos e balanços. Possui uma alta resistência de compressão transversal às fibras, sem, no entanto, roubar sua plasticidade natural. Sua flexibilidade permite construções em formas orgânicas, é utilizado como pilar, viga, caibro, ripa, telha, dreno, piso, revestimentos, se tratados adequadamente podem durar como madeira de lei. Enfim, um dos desafios da arquitetura contemporânea é o de conseguir desmistificar esse assunto e desenvolver projetos residenciais no interior das cidades, valendo-se dos conceitos de arquitetura sustentável e de desenvolvimento sustentável adaptados ao ambiente urbano e às condições locais de disponibilidade de materiais e mão-de-obra. Não se trata de alta tecnologia, sofisticada e cara, mas sim de soluções técnicas simples e acessíveis em projetos de arquitetura que têm como premissa conceitos de ecologia urbana e de planejamento ambiental, os quais dentre vários objetivos, destaca-se o da melhoria da qualidade de vida.
*Tíffany Tavares é Arquiteta/Urbanista, Radialista e Acadêmica de Jornalismo.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Utopia?

Quem sabe um dia o mundo se abstenha da impureza dos adultos e seja provido da pureza de uma criança...apenas de uma...